Quando descubro que um filme terá uma estratégia narrativa realizada como foi feito os incríveis “A Bruxa de Blair” ou “O olho que tudo vê” e até mesmo o fantástico “Cloverfield”, grande parte do filme já ganhou da minha parte grande empatia, mesmo porque todas essas histórias vêm com enredos totalmente ficcionais e se adéquam com perfeição à realidade. Seus estilos documentais e cenas construídas com o objetivo de serem “reais” assustam e conseguem tirar muitos calafrios do espectador.
E agora foi a vez do terror espanhol [REC] realizar o grande feito criado por “A Bruxa de Blair”. Ótima película que impressiona pelo seu ritmo, ótimas atuações, intenso, com uma edição de som bem realizada e completamente assustador.
O filme começa sem frescura, e apresenta a repórter Ângela (Manuela Velasco) realizando um programa chamado “Enquanto você dorme” que, em um corpo de bombeiros, realiza uma matéria sobre o cotidiano daqueles profissionais. Ansiosa que algo interessante aconteça, a jornalista se anima quando o alarme soa no local, e dali juntamente com seu cinegrafista, os bombeiros e policiais vão parar numa situação totalmente pavorosa.
Dirigido por Jaume Balagueró e Paco Plaza, [REC] acontece sempre pelo olhar do cinegrafista (que nunca aparece) da jornalista, e com essa abordagem visual [REC] coloca o espectador como mais um integrante daquela história, tornando-a assim mais assustadora. Escrito pelos diretores e também por Luis Berdejo, o roteiro abusa do realismo para desenvolver a narrativa e, para isso, não usa nenhuma trilha sonora, descarta o uso de cortes especiais, apenas sons naturais de tudo que rodeia os personagens. O som em [REC] é tratado de maneira específica para parecer que tudo é captado pelo microfone da câmera do cinegrafista. A fotografia também possui papel importante. Realizado por Pablo Rosso, utiliza o foco de luz da câmera a manter os pontos mais assustadores do filme, a fim de revelar a expressão de horror dos personagens. É incrível a utlização do sistema “night shot”(visão noturna) que revela um dos pontos mais assustadores da trama.
Não dá para não falar do elenco de [REC], Balagueró e Plaza, conseguem de forma incrível revelar os personagens de forma muito criativa e com ótimas atuações, destaque na cena do morador César (Carlos Lasarte) que penteia os cabelos sem saber que está sendo gravado, flerta com o cinegrafista e se preocupa com a oleosidade de sua pele. Destaque também para a enérgica e intensa jornalista que busca defender com todas as forças sua matéria, independente do grau do risco em que se encontra.
[REC], por mais que utilize recursos já clichês nesse estilo narrativo, se sobressai por suas características peculiares, e mesmo que re-invente uma história a la George Romero (A volta dos mortos vivos) consegue assustar e encantar o espectador porque faz pensar na realidade da situação, que aquelas pessoas, são reais e os monstros também. É mais um grito em forma de desespero dos indivíduos que pelo medo se transformam defensores da sobrevivência, ou monstros cheios de fúria e fome.
E agora foi a vez do terror espanhol [REC] realizar o grande feito criado por “A Bruxa de Blair”. Ótima película que impressiona pelo seu ritmo, ótimas atuações, intenso, com uma edição de som bem realizada e completamente assustador.
O filme começa sem frescura, e apresenta a repórter Ângela (Manuela Velasco) realizando um programa chamado “Enquanto você dorme” que, em um corpo de bombeiros, realiza uma matéria sobre o cotidiano daqueles profissionais. Ansiosa que algo interessante aconteça, a jornalista se anima quando o alarme soa no local, e dali juntamente com seu cinegrafista, os bombeiros e policiais vão parar numa situação totalmente pavorosa.
Dirigido por Jaume Balagueró e Paco Plaza, [REC] acontece sempre pelo olhar do cinegrafista (que nunca aparece) da jornalista, e com essa abordagem visual [REC] coloca o espectador como mais um integrante daquela história, tornando-a assim mais assustadora. Escrito pelos diretores e também por Luis Berdejo, o roteiro abusa do realismo para desenvolver a narrativa e, para isso, não usa nenhuma trilha sonora, descarta o uso de cortes especiais, apenas sons naturais de tudo que rodeia os personagens. O som em [REC] é tratado de maneira específica para parecer que tudo é captado pelo microfone da câmera do cinegrafista. A fotografia também possui papel importante. Realizado por Pablo Rosso, utiliza o foco de luz da câmera a manter os pontos mais assustadores do filme, a fim de revelar a expressão de horror dos personagens. É incrível a utlização do sistema “night shot”(visão noturna) que revela um dos pontos mais assustadores da trama.
Não dá para não falar do elenco de [REC], Balagueró e Plaza, conseguem de forma incrível revelar os personagens de forma muito criativa e com ótimas atuações, destaque na cena do morador César (Carlos Lasarte) que penteia os cabelos sem saber que está sendo gravado, flerta com o cinegrafista e se preocupa com a oleosidade de sua pele. Destaque também para a enérgica e intensa jornalista que busca defender com todas as forças sua matéria, independente do grau do risco em que se encontra.
[REC], por mais que utilize recursos já clichês nesse estilo narrativo, se sobressai por suas características peculiares, e mesmo que re-invente uma história a la George Romero (A volta dos mortos vivos) consegue assustar e encantar o espectador porque faz pensar na realidade da situação, que aquelas pessoas, são reais e os monstros também. É mais um grito em forma de desespero dos indivíduos que pelo medo se transformam defensores da sobrevivência, ou monstros cheios de fúria e fome.
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